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Poesias-->O Bruto se rende -- 19/07/2005 - 11:09 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu enquanto assoviava

Deixando um canto ao vento

Um Galo cantou seu fado,

Estremunhando ao relento



Não sei quê pensava o Galo

Que me acompanhou cantando

Talvez fosse meu vizinho

Ou estavas só passando



Seguindo sua jornada

Pela estrada ia fadando

Talvez até se assustavas

Como estava eu me assuntando



Quiçá aspirasse guarida,

Um consolo do Cigano,

Quem sabe estava embrenhado

Em teias pernambucanas



Que se chama João Cabral

Que mama leite nas pedras

Que também é Severino

Entre tantos outros meninos

Um desvalido é também...



Era um dia de domingo

Quando o assovio se deu

Procurava eu a poesia,

Ela me antecedeu

Me flechando bem no peito

Que o coração ardeu



Eu pulava e sacudia,

Gemia estrebuchando

Todo o corpo que é meu



Mas ao sentimento Belo

Esse bruto se rendeu



Terça-feira, 19 de julho de 2005...

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