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Contos-->PENSAMENTO DE UM SERTANEJO -- 08/09/2004 - 01:51 (Rose Maura Fleixer) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É uma mania d’eu querer viver e eu inda num sei pruque
Num mi fui simbora daqui
Aqui nasci, me criei, me fiz homi e me apaxonei
Eu inte mi casei cum a moça mais bela da nossa viela
Fiz muitcho fio e muichto bucho de rapariga inchi
Umas vinha de cá, otras vinha dali
Tudu me atiçando, metendo fogo nos meus incanto
Êta vida boa que vivi...
Mais agora, véio e cansado, tô meio disnaturado
Com o destino que sobrô pra mim:
Fico aqui, mareando meus pensamento
Ruminando o meu fumo no meu dente furado
Me sinto todo arrebentado nessa marfadada vida sem fim
Era hora d’eu tê partido, mas fico aqui que nem minino
Esperando arguma coisa acontecê...
Possa sê que chova..., possa sê que não...
Mais essa ispera mardita, que inté parece infinita
Num dexa a gente se mexê
Se eu fô mimbora, pode de sê inté agora
Vô ta sendo froxo que nem uma frozinha
Se eu ficá e infrentá minha saga, que parece mais uma praga
Posso isperá tudo que já fiz inté hoje, começa a morrê
Premero a prantação, depois a criação e inté os fio tenho que ficá pra vê
Num quero esse distino ingrato não sinhô, mais o sinhô é meu pastô
E vô fazê o que vosmecê recomendá
Vou sentá mais um bucadim, isperá de mancim e um tabaquim mastigá
Se vossa incelência, meu Deus, quisé vê a gente se mudá, é só mandá
Mais, se quisé que a gente fiquemo no lugar onde nascemo,
Peço ao Senhô, meu bom pastô, mande a chuva nus visitá.



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