Estarás na aragem,
com ondas de sedução,
por entre a folhagem,
roçando a emoção?
Em berço de oiro nascido,
com luz de grinaldas...
cavalheiro enaltecido,
por entre as brumas insanas
do fruto gostoso de proibido?
Ou estarás no mundo real,
colhendo suavidades esquecidas,
iniciando-te em jogral,
romanceiro das cantigas?
Onde estás amor...
sinto-te no silêncio,
fustigando-me em prazer
de te abraçar e sorver,
penetrando-me até ensandecer!
O corpo serve de suporte,
e decide a nossa sorte:
Amar-nos-emos até à morte! |