Usina de Letras
Usina de Letras
180 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62187 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50587)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Vida! Um Barco..., -- 28/06/2005 - 11:16 (CINÉZIA COSTA.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nesta manhã colorida

Vejo a casa como um barco

Prestes a soltar do cais

Levada nas ondas

Perguntando:

O que me trás esse dia?

Que venha com muita paz

Amor e poesia...



No teto a luz se apaga

Nas paredes o quadro

Sorri do meu estado

Não sei o que vestir

Entulhado de roupas

Está o armário

Que ri,

Do meu amargo...



Na sala a TV desligada

A Janela encortinada

Assistiu minha cavalgada

Montada no namorado

Que já foi para o trabalho

Deixando os lençóis enxovalhados

É o meu Príncipe

Só DEUS é o meu rei...



Sento-me com a memória

Viajo nos desejos gozados

Arrepios de beijos roubados

Molho a calcinha de rendas

Sensação de loucos prazeres

Quando os corpos se encaixam

Vontades que guardo

Para o novo anoitecer...



Hora de espelhos e cremes

Tirar a calcinha encharcada

Escolha da roupa acertada

Para enlouquecer os homens safados

Que coçam o membro enjaulado

Nas braguilhas das calças apertadas

Sorrio um riso disfarçado

Não traio o meu namorado

Ele é o sol no alvorecer...



De repente o vento entrante

Desata a casa do cais

O dia já esquentou

Nas ondas entrego-me ao mar

Ouço as engrenagens dos barcos

Que desfaz a calmaria da enseada

Violência, trânsito caótico!

Bombeiros, Policia, ambulâncias!

Cortam com as sirenes ligadas

Nos faróis os assaltantes armados

Vigiam os motoristas abonados

E conseguem dos assaltos, viver...



Não tenho alternativa

O barco saiu da enseada

Busco em rápidas remadas

Atravessar o mar agitado

Para escapar do naufrágio do ódio

Agarro-me na fé, afasto-me do Diabo!

Busco Jesus no asfalto

Só DEUS é a alternância

Para me proteger...





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui