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Cronicas-->POEMAS AFINS, de Jaécio de Oliveira Carlos -- 26/08/2003 - 19:39 (Leon Frejda Szklarowsky) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POEMAS AFINS, de Jaécio de Oliveira Carlos
(Publicado no Jornal da Cidade, de Natal-RN, de agosto de 2003, nº 7)
Leon Frejda Szklarowsky
Advogado, escritor, jornalista, Juiz de Paz e Arbitral

Mal acabei de receber seu precioso "poemas AFINS", pensei em colocá-lo na estante ou, então, deixá-lo na mesa, aguardando sua vez, para fazer uma leitura prazerosa, no seu devido tempo, isto é, transportá-lo de Natal para Brasília e fazê-lo aguardar sua vez, na minha mesa, entre tantos outros companheiros que serão lidos no devido tempo.
Existe, afinal, a carona. Então, vali-me dela para não permitir que seu breviário de versos ficasse à espera do seu tempo. E ele merecia essa deferência, já que, desde a capa, tudo nele é convidativo; a temática, os detalhes, a simplicidade no trato das questões que aborda, a poesia que flui, que esvoaça como os ventos da imaginação, como aquela do alvorecer em que você quer dormir sobre filetes de um ouro que germina em águas mansas de um novo milênio ou quando quer beijar as madrugadas sob a luz intensa dos domingos e feriados e ouvir o canto dos pássaros benditos!
Até me vejo em meu gabinete de trabalho, ouvindo as cigarras, na primavera, e os pássaros cantando seu canto morno e suave, durante o ano todo, ou os pombos dançando na minha janela, contemplando o arvoredo que quase atinge meu mundo encantado.
Pretendia fazer, antes, uma leitura dinàmica, uma viagem sem rumo e sem pretensão, para somente depois ler com mais vagar. Nenhuma estação haveria, nesta primeira andança. Pura fantasia! Ledo engano! Apenas divagação do espírito, porque este se desgarrou do corpo e lá se foi, para a caminhada, que prometia ser fascinante, e ingressou neste mundo fantástico de sonho e realidade envolto de desafios.
As palavras começaram a prender-me. As imagens que se formavam em minha mente, o universo que se criava, cada vez mais, exigiam concentração e dedicação, sem pré - requisitos, impelindo-me, mais e mais, para a jornada confortável e maviosa. Reclamavam profunda e severa meditação.
E, assim, no passeio inaugural, no auge da minha imaginação aguçada, deparei com o poemas AFINS: uma verdadeira ode à vida e ordem para não se afastar jamais de seus conselhos e ditames, tornando a existência mais fácil e despida de qualquer rusga.


O sugestivo título é o primeiro alarme e a antevisão de um porto seguro de que o livro será partilhado por todos que tiverem a ventura de o ler, porque, com o autor, vive-se um novo mundo, enxerga-se o universo de fora, sente-se o pulsar alegre de alguém que vivência a sabedoria de uma mestre, onde só a vida vale, porque viver é bom e Deus é o Senhor de todas as coisas e do Universo. Vê-se que todo ser humano traz em si a energia celestial, mas poucos a utilizam ou sabem utilizá-la.
Perguntaria então se eu mesmo acredito naquilo que estou lendo e eu respondo, como meu personagem o faz em Os Hebreus, história de um povo: Acredito, sim, em Deus, todos devem acreditar em algo, do contrário, nada tem sentido. Assim, é seu livro, sua magnífica obra.
O autor dá uma verdadeira aula de sabedoria e, invocando Deus, confessando a Ele, pergunta sem cerimónia o que está guardado para o poeta que risca aquelas linhas com profunda intimidade e diz com muita alma e sensibilidade que não sabe rezar, só sabe poetar, mas chora um choro de alívio, profundo, exalando tanta sensibilidade e filosofia. Que mais é preciso? Nada senão poetar, poetar e adormecer nos sonhos, sob as estrelas cintilantes de um céu negro, mas candente de luzes e miríades que enaltecem a alma de qualquer mortal quanto mais de um poeta!
Eis, seu universo. Ninguém é vazio bastante que não tenha o que dizer. Todos os seres têm dentro de si algo significativo para transmitir. E você demonstrou que é uma fonte perene de ensinamentos para doar e transmitir! Eis, meu bom amigo, o significado deste início de um novo século, que poderá ser o começo da idade de ouro espiritual.
E assim a viagem se fez bela, encantadora e sublime.
Nada escapa à sua percepção.
Poemas AFINS torna-se, assim, um breviário, um livro de cabeceira, proibido de ficar aprisionado nas estantes, nas bibliotecas ou jogado na mesa.
Estará sempre ao dispor do ávido leitor, o aprendiz das boas coisas, permitindo-o não só sonhar e, como é bom sonhar, lutar, viver, mas também não se perder na vilania do dia a dia e manter acesa a esperança, única que se não extingue com os tempos. Que o Altíssimo ilumine todos com sua chama, porque esta é eterna e não se apaga! Assim é seu pequeno, precioso e grande livro de versos encantadores!
Parabéns, meu estimado amigo e mestre, pelos ensinamentos que você autorizou me apropriasse neste lindo passeio.






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