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Poesias-->Ser -- 17/06/2005 - 09:47 (Second Dupret) |
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Ser
Refulge prata nos anéis do Eterno.
O Éden existe e se perde nos tempos.
Porciúncula, Rigel, Deneb, Aldebaran.
Pareceres dos cataclismas cósmicos,
encravados na rocha que se estende,
tal qual fissura, que encoberta no Limbo,
atravessa os sonhos sagrados.
Hecatombes de Íris até Ísis,
que ora desistem e existem.
Por entre floras desespera.
Por novas e supernovas,
por almas e seres,
afunda num ciclo imemorial.
Por uma vez se funde num só.
Por três vezes se atrai por um só.
Por sete vezes se glorifica num só.
Por doze vezes se unifica num só.
Estertores e caminhos não traçados.
Ah, quem dera da Verdade a verdade.
Ah, quando a sede saciar.
Por entre escarpas montanhosas,
ultrapassando vales sóbrios,
a vereda da Vida.
A Luz do SER.
© Second Dupret |
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