Sentir tanta felicidade assim...
É como abrir os poros para todo Universo.
É sentir o pulsar da presença Divina.
É reconhecer toda nossa magia!
E sentir Deus assim tão perto,
É perigoso como a luz do sol,
Que ilumina, mas também cega.;
Aquece, mas também queima.;
Dá e tira a vida.
E a morte dá medo...
Assusta...
O que será depois?
Melhor nem pensar...
É certo que a morte nos traz a dor...
Mas também o prazer...a vida eterna...
Mas, então é isso!!!
Não tem remédio, senão enfrentá-la.
Encarar essas pequenas mortes diárias:
Dia e noite, encontros e desencontros, ilusões e desilusões...
E assim nos prepararmos para a maior de todas elas.
Agora me sinto mais forte,
Mas ainda temo...
Mais consciente,
Mas deliro...
Mais feliz,
Mas racional...
Mais calma,
Mas um tanto fria...
(Cicatrizes...parte do processo.)
Só queria agora...
Contatar aquele meu passado inocente e corajoso.
Que não tenha morrido tantas vezes,
E que não saiba realmente o que é Dor.
E aí vem você...
Me aparece bem neste momento.
Como o Sol depois da noite...
Trazendo minha vida de volta.
E trazendo também tudo à tona.
Todas as mortes...
Prazer e dor.
Prazer e dor...
PRAZER E DOR!!!!
Estou frente a frente
Com meu amor e meu ódio,
Minha espiritualidade e meu vazio,
Meu êxtase e minha tristeza...
De repente...
Dentro do vazio...
Encontro o todo,
A “não dualidade”.
E então, enfim, chego à felicidade...
(Ai... quero te levar junto!!!!)
E assim, com nossos egos diluídos...
Preenchemos nossos vazios anêmicos,
E colorimos nossas existências...
Sem medo de despir nossas almas,
Sem medo do “depois”,
Sem medo de dizer:
TE AMO!
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