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Poesias-->Confissão, -- 11/06/2005 - 11:12 (CINÉZIA COSTA.) |
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Ontem à tarde, tinha ventos!
O temporal trazia medos
Abalroava a solidão
O sol tornou-se escuro
O ambiente, lúgubre e soturno!
Trouxe o infortúnio
De morrer sem teu perdão
Lembra do primeiro dia?
No aniversário da tua tia?
Que no champanhe te dei a mão?
Era pura agonia
O amor que te oferecia
Era casto, cheio de pudor!
Confessar-te-ei o desvario
Quando em teus braços me apoiou
Fingi se escolada, vigarista!
Era virgem, mas te queria!
Para sempre no meu amor...
Fiz tudo que me pedia
Bebi do néctar do teu ardor
Mas não te queria como agora
Perdoa, mas não fizeste minha hora!
Não tive nenhum prazer...
Sofria dentro do medo
De não ser o que querias
Dentro de ti, no teu prazer!
Sabia que era contigo um passatempo
Não mais que um momento
Na fúria dos teus desejos
Dei asas ao fingimento
Mas foi uma por uma boa causa
Já te amava!
O teu corpo em mim
Despertava a felicidade,
O contentamento...
Fim.
Querida amiga,
A poesia hoje me sorriu. Soube que o poeta já sorri. Faltam dois dias. Venha devagar, mas venha.
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