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Poesias-->Imagem -- 10/06/2005 - 16:24 (Second Dupret) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Sopra o zéfiro noturno.

As criaturas da noite deixam suas tocas,

e a Lua derrama seu mar de luz

em fios prateados,

que tecem a teia do amanhã.

A fada dos nenúfares

dança nos laços da luz

e ao longe surgem nuvens a refletir...

Ruge o trovão marfim,

salpicando as torres dos cumulorum nimborum,

rasga o céu o raio estrondoso.

Ah, energia.

Energia fluídica,

energia transcendental,

energia que outrora

deu vida a um planeta morto.

E agora...

Chama a atenção dos surdos,

mostra aos seus cegos

que não destruam as artes da criação.

Sopra o zéfiro noturno,

mansamente, e os movimentos octópodes

lançam seus tentáculos

e absorvem os pensamentos do mundo.

Do espaço soa a Voz.

Da terra reflete a insensibilidade.

E as ondas se repetem,

e os ciclos mudam.

Surdos, imutáveis eles permanecem.

E as gotas de orvalho

mais uma vez vem umedecer os fios de prata

deixados pela Luz da Luz,

no Luar de uma noite esquecida,

noite dos tempos.





© Second Dupret

www.pedrluz.com
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