Usina de Letras
Usina de Letras
158 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62190 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CONFLITO -- 05/06/2005 - 15:29 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Musa, levante causaste imenso no meu peito

Em luta ferrenha de feras imortais

Com a tribu toda de teus feros companheiros

No embate audacioso de clãs sentimentais

Entraste na minha vida vestida de pantera

Pintada e majestosa a recostar solene

No galho mais robusto do meu peito

Como se foras parte do meu sítio natural

Ao deparar com tua felina majestade

No teu olhar atento e fero de animal

Que não descuida instante sua defesa

Em caso de perigo eventual

Clamei em susto ao quartel de sentimentos

Que tenho, cuido e guardo no meu interno arsenal

Para em defesa da própria fera ousada

Virem em fileira em defesa do animal.

O medo veio antes de mais nada

Frente ao desconhecido que na anti-sala se alojou

E o receio transformou-se em ousadia

Para chegar-se perto da beleza fera

E dela conseguir o assentimento

Para carinhos e afagos dispensá-la

Angariando-lhe a amizade natural

Do primeiro carinho a estremecer-lhe a pela

Com o rosnar maroto do consentimento

Vi-me vencido nos meus sentimentos

Amando à louca a fera majestosa

E já me divertia com carinho

O medo já se fora do meu peito

Em seu lugar a paixão venturosa

De domador que abusa da certeza

De querer bem e ser querido pela fera.

Mas de repente saudade abate ao peito

Da fera que viver em liberdade

Não troca por prisões de sentimentos

E se levanta em ímpeto selvagem

Em busca da tribu que perdeu

Na vida livre de livres cumprimentos

Do ritual que sempre obedeceu

E transformando-se em fada poderosa

Partiu deixando no fundo do meu peito

A luta encarniçada da saudade

Com o amor a frustração apaixonada

De vitoriosa derrota acompanhada

Da perda indecorosa da paixão.

Vai irmã deni da tribo de meu peito

Desfaz este motim que nele edificaste

Tão sem querer na inocência de ficares

A descansar no galho mais forte e mais frondoso

Das fibras mais sensíveis de meu coração.

Sei que em tu ires deixarás saudades

Em meio a sentimentos desiguais

Mas hei do achar nas receitas feiticeiras

Fórmula exata de anular pendores

Nos pratos da balança universal.





BeMendes (direitos rservados)
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui