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Cordel-->Ao Mestre Egídio e ao Fiúza -- 19/12/2001 - 19:11 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Para Mestre Egídio e Daniel Fiúza,

Retratos

Era eu menina,
ela também.
Eu tinha sonhos,
ela... nem sei.

Eu me alongava,
ela também.
Eu a amava,
ela... nem sei.

E longe, um dia,
amanhecia,
abri a janela,
olhei para ela.

Gentil e segura,
senhora madura,
dava-me os frutos
sem preço, sem custo.

Doou-me os filhos,
doou-me a sombra.
Mostrou que me amava
e provas me dava.

E o tempo insano
cruel, desumano,
ferindo-a de morte
mudou-lhe a sorte.

Esvaída, afinou,
em breve secou,
foi condenada
por conta do nada.

Deitou-se à terra
quedou-se ao chão
na força da serra
de má intenção.

Deixou-me um vazio
e um peito vadio,
chorando de dor
no velório sem flor.

E, dela, pedaços,
guardei ressentida.
São eles retratos
da amiga sem vida.

Maria da Graça Almeida
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