Nua, complexamente, nua...
Esboço de pétalas formadoras,
Contraste perante ao indefinido,
Signo de uma existência!
Crítica de encontro ao eterno.
Sintonia da minha paz,
Mórbidos sopros de uma flauta...
Morre em meus ouvidos nostálgicos...
A esperança do libidinoso infinito.
O Sol expõe-se à mim!
Desfalecer-me-ei de prazer...
Indubitável Prima Donna!
De mestres à lacaios,
Numa revolta procura,
Dormentes lábios milenares.
Rosas, nada menos que rosas...
Seduzem nossas matérias!
As mãos garoam sobre os corpos,
Os poros estremecem!
Lascivos, os dedos viram mel!
As chamas nas cortinas, o champanhe...
Estrelas num alarde sobre o dossel!
As velas já não competem!
O suor faz-se parte integrante!
Na busca inconsciente, ele é desfrutado!
Prazer, escuridão, prazer...
Harmonia sem regras,
O amadeirado, o cítrico, o sonhador...
O céu nunca esteve tão perto,
Inenarravel. Alvorada. Recomeço... |