Atados como dois laços
sem nó algum,
onde equilibramos-nos em espaços,
deixando vazio nenhum...
Dois de nós,
que atrevidamente sós
emergem do nada,
salvando a alma apaixonada
seguindo nossos sinais
que apontam para um único fim,
que não terminarão jamais
eu em você e, você em mim...
Tão envolvente
como o fio de uma costura
aderiu-se firmemente
sem medo, nem censura
Laços que não desfaço
e, os faço mais prender...
nem no derradeiro abraço
poderá em nós morrer...
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