Usina de Letras
Usina de Letras
159 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50608)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->SOLIDÃO -- 29/05/2005 - 12:26 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SOLIDÃO



É quando os amigos perdem o brio

Transformam-se em multidão

Passando lá fora, olhos sem brilho.



É vida vazia

É ter todas as sementes férteis na palma da mão

Sem haver campo para semear.



É ter todo o tempo do mundo

Sem saber escolher a direção.

Um canto imundo, impuro. Hesitação.



É precisar desejar amor qualquer

Que nem amor seja. Bêbado desejo

Ou se amar solitário na cama e penumbra.



É ver, na rua, os tristes que andam

(sabendo-se um deles, sem ter como arribar do chão)

que se excomungam.



É estar sentado nesta estação

Aguardando um trem que de antemão

Sabe-se que não vem.



É aguardar notícia de alguém em qualquer

Lugar do mundo.; querer ser lembrado por

Outro coração, sabendo que não há ninguém.



É a decisão de guerra do governante

O descanso do guerreiro em exaustão

O prazer maior do homem, no preciso instante.



É o mastro do barco, espigado, imponente.

O olhar do marinheiro, vazia expressão

Quando a nau fica cega para o continente



É isso: o frio, o vazio, o infinito, o grito

O amor que não veio, o freio, a essência do não.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui