Usina de Letras
Usina de Letras
200 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62187 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50587)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->PARÊNTESIS LUXURIOSOS III -- 02/10/2003 - 18:22 (LUIZ ALBERTO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
III

(... Eros & Tanatos... carpe diem... Eros chegara às seis horas matinais: a guapira da minha vida. Tanatos, o meu dragão indestrutível que sempre vem para me afrontar e ampliar minha tormenta. Essa a minha corda bamba. Contudo, as primeiras imagens da manhã me fascinam, principalmente no verão quando, depois das quatro e meia, já vem se insinuando no firmamento os primeiros raios do dia, aquela explosão mágica de vida: eu quero aurora dos meus olhos viver a eclosão dia... aquele afogueamento do céu, espetáculo inenarrável de beleza. Aquele parto diário: o olheiro do meu curso, meu destino. E, naquele dia, o amanhecer fora mais que lindo, quando eu renascia diariamente, palingenesias instantâneas dos muitos eus e de mim mesmo. Sempre gostei de contemplar a alvorada, a mãe-d"água. Dava de pensar no meio daquela metamorfose, uma turbilhão de idéias: a cópula, a reprodução, a gestação, a morada na placenta, os nove meses, o rebento... era Perséfone que se manifestara logo à primeira impressão: luz imensa. Ali estava a partir da hora em que rebentara a porteira do mundo. Via-lhe na claridade estonteante. Ela assestava em minha direção, sequiosa, impingindo a vida em mim e se mostrava sob diversas faces e heteronomias, persecutória, uma máscara para cada ocasião. Daquela vez fora de luz. Opífera, como se eu fosse Zeus.; ela, Hera.; levou-me jupiteriana para atravessar os pórticos de Osíris, as perigosas fronteiras de Duat, o reino de Seth, inferno da danação eterna.; e Amenti, reino dos mortos renascidos. Guiou-me pela sombra de Khaibit, pelo domicílio de Ba, até que mostrou-me Ib, o pássaro de cabeça humana. E Ib era Ba e Ba era Ib, alma e coração, apontando-me Eros, Caritas e Agape, as diversas formas do amor. Se não me ensinasse o Bardo Thödol eu não teria atravessado o Bardop, aquela flutuação para reencarnar, e alcançado o Sidpa Bardo e renascido nesta vida... ou era a serpente Nachásh, como um símbolo dos uroboros - a serpente mítica mordendo sua própria cauda -, causando-me pânico pelo perigo numa procissão solene de mulheres entre fálus, farsas e jogos de feira: os komoi, bandos de jovens que vão pelas ruas cantando e dançado, com ditos chistosos nos lábios, de uma fantasia desenfreada.; odres cheios e escorregadios untados de óleo. Ou era a bica: mulheres escorregavam no ventre de seus homens. Elas sentavam-se nuas no tobogã, arreganhavam-se toda e escorriam até alcançá-los com as pernas envolvendo-lhes a cintura. A serpente se ouriçava mordiscando a vagina delas, enquanto sustentavam a velha estátua de Atena em madeira de oliveira revestida com o seu peplo, para tomar um banho sagrado no mar do amor. Nachásh se introduzia quase que por inteiro nas profundezas ventrais das mulheres causando-lhes bocejos intermináveis. E ela se transformava em meu próprio pênis que se dirigia ao meio daquelas sedutoras mulheres, sonsas e nuas, onde eu gozava múltiplas sensações nas roçadas isquíacas, no seu ouro alvino, festeiras e lépidas, quescolheiras com seu jeito ginete, bulideiras turíferas e especiosas, facilitando a minha enterrada nas gageiras oiagalés da minha inelutável sede de copular. Depois disso, recebi a primeira visita: era Pandora, a primeira mulher com a sua boceta. Eu ficava absorto vendo-lhe a nudez ao banho, a sua carne branca, o seu jeito materno. Ela que foi feita no céu com a contribuição de cada um dos deuses para aperfeiçoá-la.; que recebera de Vênus a beleza.; de Mercúrio, a persuasão.; de Apolo, a música.; assim dotada, foi mandada à terra e oferecida a Epimeteu, como presente de Júpiter. Agora era minha trincadeira sensual, gulosa que viera reboladeira, cadenciada, slow motion, para se apoderar do meu falo como seu biró, ah tesouro oriforme, do feitiço na ponta da língua e nos belfos erióstomos, num beijo com sabor de trufas, mousses, cremes achocolatados e com a maior ataraxia. Minha nossa! A felação das deusas levando-me à ejaculação do meu Etna! Ah! Aaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Eu morria e renascia sem a menor noção...)

©Luiz Alberto Machado. Direitos Reservados


Não deixem de conhecer: Ela nua é linda... acessando:
http://bloguerotico.weblogger.terra.com.br

Leia outros textos eróticos em: http://vamodizerato.blig.ig.com.br

& mais:
Veja outros textos eróticos do autor acessando:
http://www.abarata.com.br/sites/luizalbertomachado/erotico.htm
http://vamodizerato.blig.ig.com.br/
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=3917&cat=Contos
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=3917&cat=Contos
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui