Lembrei-me do silêncio do mar...
e da força que o faz mover,
sentei-me no seu rochedo a pensar
e pude então recordar o meu viver...
Enganos pueris, pobres momentos,
que colhi naquele entardecer,
bêbedo de tantos desalentos....
Ai tristeza que te despedes assim,
por entre a voz fresca deste jardim,
leva-lhe este recado segredado de mim:
que se vá deste reino outrora adorado,
e espalhe no mar este amor arrancado!
Nas ondas ouve-se o eco
"é pecado, é pecado!"
Elvira:) |