O mar está revolto anunciando a chegada da chuva e da ventania... começa-se a cobrir aquele pequenino espaço ainda habitado pela areia que o vento levanta nos mostrando a mudança dos tempos e a chegada de uma nova estação.
As palmeiras do calçadão a menear, as ruas já vazias sem ninguém a habitar, que fogem do frio e da chuva para suas casas a acalentar nos braços de outrem...
Estação maravilha
Estação que desperta meu ser
Estação que adoro
E que de perto sinto total prazer.
É o inverno que embora
Por aqui passe sorrateiro
E desapercebido por muitos
Faz-se no olhar presente
Diante da furia maré reluzente
Diante do frio, o calor
Diante do vento, o movimento
Diante da fúria, o desejo
Diante da mulher, o seu momento...
Diante do amante, o tesão
Diante da transa, o amor a surgir
Que diante do inverno chega sem se inibir.
Primavera, Verão
Onde o sol é quem brilha
Ainda assim fico com o inverno
Que diante de muito "calor"
Será sempre minha estação maravilha.
Estação que invade as noites inquietantes e aconchega nossos corpos juntos, em uma imensidão de prazer...é um tanto clichê, mas assim sonho estar com você... numa cabana de sapê, nossos corpos nus, abrigados por uma manta quente e macia que do fogo da lareira não se deixa assim esfriar, as velas que vão se queimando entram no ritmo do menear de nossos corpos, completando assim o ornamento simples e romântico do ambiente... mas é claro, não poderia faltar, ainda assim que eu me esquecesse, você saberia se lembrar, do vinho e do fondue, para assim, então finalizar. Devaneios de inverno, ainda que um tanto precipitado, mas vale para aquecer quando assim o inverno ter chegado...
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