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Cronicas-->Férias para os chefes -- 08/08/2003 - 22:10 (Renato Rossi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As pessoas não se dão conta, mas é fato indiscutível de que os chefes devem sempre que possível, tirar férias. Se você é o chefe, não tenha dúvida. Você merece férias, você tem todo o direito de tirar férias. Não me refiro ao alegado direito trabalhista. Falo do direito divino que os chefes têm de sair em férias enquanto os funcionários ficam a trabalhar. Nada de remorsos, os funcionários têm seus períodos de férias e podem gozá-los sem remorso ou saudades de você.

Não precisa ser o período clássico com direito a viagem internacional com a família. Pode ser uma folga, um final de semana estendido, uma estada adicional sob o pretexto de verificar novas idéias. Qualquer coisa que afaste o chefe por alguns dias do escritório é sempre boa. Não para o chefe, me refiro ao bem geral que tal fato propicia.

Antigamente esta questão era entendida com grande distorção. De um lado os chefes acreditavam mesmo ter algum direito divino, sobretudo os chefes nomeados mercê dos parentescos e conhecimentos e não da negociação de suas habilidades. Detentores de tais direitos, podiam e ainda podem chegar e sair sem nenhum compromisso com resultados.

Com a evolução das ciências humanas, este ponto de vista vem mudando de modo a se colocar as coisas em seus devidos lugares. Os chefes são os mesmos e mesmos são os funcionários. Da mesma forma há as férias para os primeiros. O que muda é a interpretação. Se antes as férias dos chefes eram sempre entendidas como um direito, hoje isto está muito mudado.

Há duas correntes. A trabalhista, diz que as férias dos chefes são um direito adquirido dos funcionários que, livres da tirania, podem folgar o espírito pelo período das férias do primeiro. A outra corrente, dita de resultados, diz que longe dos chefes a produtividade aumenta, mercê do clima de confiança e liberdade que os funcionários experimentam. Qualquer que seja a causa, o efeito é indiscutível. Há um alívio geral quando o chefe se ausenta, com benefícios variados. Naturalmente há os exagerados que imaginam que os chefes não são necessários, como se não fossem candidatos à vaga.

Visto assim, opera-se uma transformação capaz de mudar um direito em dever, o que há de justificar aumentos significativos para os chefes.

Parece justo.

Escrito em 26.12.2002
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