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Poesias-->Não vejo o horizonte como antes -- 18/05/2005 - 00:07 (Ernane Calado de Souza Melo) |
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Não vejo o horizonte como antes
Uma bruma densa cortina minha visão
É tarde e a noite vem chegando
Não há como não deixá-la passar
Pela porta entreaberta vai entrando
Não vejo como dissipar o frio
Que adentra com a escuridão
Indiferente ao sol a se esconder
Já não tenho medo do inaudito
Haverá sempre uma manhã
Que entrará pelas frestas do telhado
Enquanto houver amanhecer
E o canto dos pássaros
Por trás da cortina, outros horizontes
Serão divisados
E novos portos surgirão
Para aqueles privilegiados
Cuja viagem continuarão
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