Por que sempre digo ao infinito,
Que não vivo sem você.
por que será?
Que faço das minhas palavras,
Poeira ao vento!
Se, no entanto poderia dize-las,
Somente à você.
Por que não faço?
Dos meus dias um fato,
O acontecimento,
um simples momento,
No qual eu sairia de mim,
E você, simples orvalho,
Sublimaria em si.
Dizendo-me palavras eternas,
Aonde o amor,
Fizesse seu ninho,
E um infinito carinho,
Unisse o tempo,
O firmamento,
E estão surgisse,
O ícone
Do nosso amor...
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