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Contos-->Vontade -- 17/07/2004 - 10:15 (Lara Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Estranhamente vem a vontade de escrever
nunca sei se motivada por simples necessidade física ou se, como muitos dizem, manipulada por um espírito.
Jesus Cristo!Não gosto de pensar dessa forma.
Católica desde que nasci, crendo em Deus sob todas as coisas, seria um tanto quanto desleal falar em espíritos.
Mas eles existem sim. Tento tapar o sol com a peneira. Fingir que nada acontece à minha volta ou, até, fechar os olhos quando um vulto aparece pela frente.
Não que eu veja coisas e, sempre peço aos meus antepassados, que já se foram desta pra melhor, que jamais voltem para dar qualquer recado.
Mas a história do vulto é tão visível que chego quase a toca-lo.
Não é exatamente visível, porque ver eu nunca vi. Graças a Deus.
Só que já quase atropelei alguns. Sim, parece um pouco sobrenatural, mas é isso mesmo que é.
Com meu velho costume de andar no escuro, já trombei com cadeiras que estavam em locais diferentes dos normais.
Claro que as cadeiras foram movimentadas por pessoas vivas, e quase me mataram de susto por estarem deslocadas de seus lugares habituais.
Os atropelos de que falo são, os quase beijos que dou em algo que não existe. Parece meio confuso e realmente é.
Acredito que alguém já tenha sentido essa sensação, de estar andando em um local sem iluminação e, de repente, sentir a sensação que vai bater de frente em alguma coisa assustar-se e, até, levar a mão à frente, com a intenção de barrar esse "encontro” Dai em diante é que penso ser perseguida ou cuidada por algo invisível.
A sombra fica a cuidar meus passos e, por eu, às vezes, ter certo grau de hiperatividade, acabo invertendo os papéis, quando na verdade, o vulto, ou seja, lá o que for, deveria ficar atrás de mim, como anjo da guarda.
E fica impulsionando-me. Como agora, a escrever.
Quem sabe quem esteja falando com vocês neste momento não seja exatamente eu, mas, o espírito que me ronda.







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