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Poesias-->História de ciúme e perdão -- 13/05/2005 - 00:34 (Ernane Calado de Souza Melo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Melhor que o aperto do salão

Esta rua larga e comprida

Não há vivalma a esta hora

É toda minha a avenida

Caminho soberano sem trilhos

Sem pressa, sem hora

E ainda tenho as vitrines

Para olhar e me ver exposto

Mas aquela música até agora

Não me deixa que termine

Todo o encanto do seu rosto

Aqueles olhares sobre você

Não me saem do pensamento

Não podíamos ter brigado

O ciúme foi logo acontecer

Naquele justo momento

Do beijo intenso apaixonado

Não sei quem tinha razão

Mas você me machucou

Não me deu muita atenção

Será que você me perdoou

Tanto quanto já perdoei?

Será que é tarde agora?

Inconscientemente murmurei

Não. Apenas é tarde a hora.

Não para recomeçar , escutei

Passos apressados sem demora

Fui ao seu encontro e lhe beijei

Apaixonadamente como outrora
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