Usina de Letras
Usina de Letras
164 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62213 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50606)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140798)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI -- 08/05/2005 - 14:26 (ANTONIO MIRANDA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI



psicocrafado pelo Barão de Pindaré Júnior







Por onde passa boi, passa boiada

- diz o ditado de origem popular

passa trem, passa tudo, passatempo

e se não bastar, passarinho.



Vou passar em revista, em revisão

o que escrevi, com mouse na mão

no “localizar”, buscando palavras,

lavrando os termos da composição.



Como não sou poeta de cordel

versejador de improviso e desafio

sem o papel do Patativa de Assaré

nem busco rimas no dicionário...



Pois é... rimo é no meio, atravessado

em qualquer lugar, e se quiser

e convier. Vou listar o preterido

- mas nunca o esquecido – se se quer.



Apenas para constar, não é?

Não falei de cafuné, pois não.

Nem de rapé, axé e bicho-de-pé

porque estavam, pois sim, subentendidos.



Esqueci da Marta Rocha e suas polegadas

a mais, e dos versos preferidos

do Bilac, nem citei as vaquejadas

nem o Cadillac de JK no museu.



Deus meu! Esqueci até a devoção

a Nossa Senhora de Aparecida. Sacrilégio!

O Auto da Compadecida e o Cícero Romão

de nosso culto, romaria e sortilégio.



Deixei de lado até mesmo o futebol

e suas/nossas/deles glórias eternas

o arrebol do Araguaia – e levo vaia

por olvidar as vedetes e suas pernas.



Samba do crioulo, branco azedo,

do nissei, do sansei e do não-sei,

esqueci a lira do Álvares de Azevedo!!

Tive medo de citar o ppresidente Figueiredo.



Passaredo, Passa Quatro, Pajuçara.

Não citei Araraquara e nem a capivara...

Onde ponho a Xuxa, o Pelé e o Gegê

(quem se lembra?!) e os ídolos da tevê?



Quem não comunica se trumbica

dizia o filósofo Chacrinha – um ventríloquo

com o relógio na pança. Como fica?

Ubíquo? E o “Criança Esperança”?



Em verdade, os digo, falei de todos

eles, de tudo, nas entrelinhas

das verdades comezinhas, modos

de ser, de falar e de representar.



Somos múltiplos, prolixos, discursivos

misturados, uma salada - Xtudo.

Os preferidos de Deus, predestinados

e tudo o mais... e fico mudo.







heterônimo de Antonio Miranda











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui