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Poesias-->Mensagem Eletrônica -- 04/05/2005 - 21:09 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


MENSAGEM ELETRÔNICA

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



Bateu em mim a saudade

Ao rever o seu retrato

Olhando, aqui, neste instante,

Você é bonita, de fato!

Um longo tempo ausente,

Agora se fez presente,

Chego a senti-la no tato.



Seu rosto, acaricio,

Na foto amarelada,

As mãos na fotografia,

Faz tempo que foi guardada.

No dia que nos clicamos,

E nos identificamos,

Começo da madrugada.



Na tela do computador

Naquele instante ligada

Fui ver a correspondência,

E lá estava gravada

O seu contato primeiro

Me fez feliz, por inteiro,

Minha nova namorada!



Muitas conversas trocamos

O nosso amor era real

E para ser bem sincero,

Bem próximo do ideal

Apesar da fantasia,

Que por um fio corria,

Nosso sonho virtual.



Sem o som de sua fala,

Atento à sua grafia,

Com letras bem coloridas

As palavras que ouvia,

Eram doces como o mel,

Dignas de qualquer menestrel,

Pois cheias de poesia.



Entre cartões e recados

A conversa acontecia

Sem bloqueios de mensagens

A nossa amizade corria

Não havia preferências,

Muito menos exigências,

Sobre tudo se dizia.



Nunca tivemos problemas,

Técnicos ou amorosos

Nos passeios virtuais

Tivemos dias gostosos

Dias bem configurados

Calmos ou agitados

Bonitos ou virtuosos



Quando dúvidas surgiam

A busca era clicada

E o entendimento voltava

A paixão ratificada

Assim passaram os dias

E noites de alegrias

Que no final deu em nada



Você de repente sumiu

Não deu mais sinal de vida

Mudou até de endereço

Triste a sua partida

Sem lenço e entristecido

Fiquei muito aborrecido

Co’a falta da despedida



Mas hoje, tá decidido

Terei muito mais cuidado

Vou mudar a minha senha

Não quero ser enganado

No silêncio do correio

Antes só, agora creio,

Do que mal acompanhado.



Vou mudar de endereço

Vou esquecer a história

Vou selecionar minha dor

E retirar da memória

Vou remover a sujeira

Vou apagar a lixeira

Toda mentira inglória



Vou rezar para ser forte

Na tomada de decisão

De apagar a lixeira

Quando vem a indagação

Se tenho, de fato, certeza,

Que vou, sim, virar a mesa,

Não posso dizer que não.

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