Quer me invadir, ventania?
Toma conta dos meus sopros
doma, adestra e harmoniza
a melodia do meu corpo
Quer me compor, marinheiro?
Sopre as minhas velas sem segredo.
E eu, vou navegando esse barqueiro,
sem temer afoga-lo por inteiro
nos redemoinhos do meu alto mar.
D.V.
12/90
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