JUSTIÇA pioneira
A Justiça do DF está de parabéns, ao implementar a lei, recém promulgada, que reestrutura o Judiciário local, e seu presidente, o Desembargador Gonçalves, ao entregar os dez primeiros juizados especiais, dos sessenta previstos, oferece um novo alento ao pobre e sofrido povo, que não pode e não deve desacreditar esse Poder.
É o momento oportuno, para o titular de direitos estar certo de que o Estado não o abandona.
Espera-se, todavia, que o bom senso sobreviva à teia burocratizante que, à vezes, toma conta de seres bem intencionados, pondo tudo a perder.
E, assim, uma grande idéia transforma-se em mais um pesadelo, com uma justiça tardia e sonolenta. A oralidade e a presteza são os ingredientes necessários, que não podem faltar.
Com certeza, juntamente, com o Juízo Arbitral, já em funcionamento, a população poderá orgulhar-se de aqui viver, visto que, em nenhuma outra parte do País, vive-se tão bem quanto aqui, já pelas largas e amplas avenidas, pelo verde que abençoa o brasiliense no tórrido e seco clima, próprio da região, pelo futuro que o espera, nesta abençoada terra, planejada e construída pelo gênio de JK, que só aguarda de seus filhos e dos pósteros o aprimoramento de sua obra, o que já está acontecendo, com o metró e os belos e "inteligentes prédios" ornando e enriquecendo a cidade.
E um dos pressupostos do bem viver é a tranquilidade e a segurança de que seus direitos serão prontamente restaurados, quando violados, neste limiar do século XXI, em que a comunicação e os negócios entre os seres humanos se fazem em questão de segundos.
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Leon Frejda Szklarowsky
Presidente da Academia Maçónica de Letras do DF
Juiz Arbitral da American Arbitration Association e da Càmara de Arbitragem da ACDF
Editor da Revista Jurídica Consulex
BSB 27-8-98
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