No “Dia da Mãe”
Tu foste a doce casa do meu ser
onde cresceu minh’ alma e minha vida
e todo o meu sentir, feliz guarida,
que deu justeza digna ao meu viver.
Tu foste a fonte onde encontrei beber,
meu calor, minha luz enriquecida,
meu carinho na ‘sprança renascida,
sonho daquele futuro qu’ hei-de ter.
Tu, ó mãe, desde sempre minha musa,
daí, desse lugar tão altaneiro,
protege minha viagem assaz confusa.
E se o meu caminhar não for certeiro
tua memória esteja em mim profusa
e me honre de ser sempre verdadeiro !
Frassino Machado
In ODISSEIA DA ALMA |