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Artigos-->O ZPA TEM RAZÃO -- 08/08/2002 - 11:09 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O ZPA TEM RAZÃO

(por Domingos Oliveira Medeiros)





Estive visitando o “canteiro de obras” da construção do edifício que pretendemos erguer, para o qual foi sugerido o nome de PROPOSTA DE MUDANÇAS, localizado no endereço ARTIGOS, de 30 de julho do ano em curso.



Muito embora, por questão de ordem técnica e legal, eu tenha sido nomeado o engenheiro responsável pela construção da obra, vale dizer que o trabalho não teria avançado um milímetro, caso não pudéssemos contar com a indispensável e valiosa colaboração de todos os técnicos especializados, demais engenheiros e, principalmente, dos operários que colocaram a mão na massa



E o colega ZPA tem razão quando fala da “sujeira” que viu no local. Realmente. Tem muita poeira e saco de cimento vazio espalhado pelo chão. Há sinais de coisas fora do lugar. A desarrumação, em alguns casos, chegar a confundir. Mas isso tudo pode ser estranho para quem não é do ramo. Para quem não está acostumado com a construção de um prédio qualquer.



Toda construção, a rigor, tem suas fases bem distintas. A partir da idéia do que se pretende construir, surge uma minuta, um esboço de nossas idéias preliminares. Colocamos essas idéias no papel. Na prancheta. Ainda sem formas definidas, rascunhamos, ou minutamos o nosso projeto. Só então passamos à fase posterior. Início da obra. Que começa com as escavações. Os alicerces. As bases de sustentação. Quando são levantados os pilares. E o projeto toma a forma de um esqueleto. E todo esqueleto é feio. Dá, apenas, uma idéia do que será o corpo do edifício.



Desse mesmo jeito é a minuta da PROPOSTA DE MUDANÇAS. Que, com a ajuda e o trabalho de todos os envolvidos na obra, o prédio vai assumindo seus contornos, tomando forma. Por enquanto, temos que nos acostumar com a poeira, com a sustentação de madeira, com os sacos de cimentos jogados pelo chão e com as pichações nos toldos que circundam a obra.



Até que um dia, e se todos ajudarem, ultrapassaremos a fase de construção e ingressaremos na fase de acabamento da obra. Quando, aí sim, poderemos até criticar um ou outro ponto do projeto, com o qual não concordamos. Só então, e se as críticas forem construtivas e pertinentes, é que a equipe responsável iniciará as reformas sugeridas.



O importante é construir. Na certeza de que, ao final, teremos mais um espaço onde acomodar nossos sonhos. Por isso, peço atenção de todos para a construção desse edifício. Que é nosso. O engenheiro responsável, tão logo termine a construção, irá procurar outros caminhos. E as pessoas que forem morar no edifício ficarão com a incumbência de escolher o seu síndico. De forma livre e democrática.



Resta-nos, pois, pedir desculpas pelos transtornos que estamos causando. Estamos trabalhando para oferecer melhores condições de conforto e de acesso. De ir e vir. E de ficar. Por isso, ajude-nos com suas idéias. Não se preocupem com a “prolixidade” da sujeira, por conta de algumas vírgulas empoeiradas e espalhadas pelo chão. Pois este fato , por si só, não reflete o projeto final da obra. Que é muito mais edificante. Trata-se de mais um edifício, que irá compor a paisagem das nossas esquinas e ruas. Por onde passeamos todos os dias. E onde já existem outros belos edifícios que foram construídos por outros engenheiros.



Quanto as pichações, que elas se restrinjam ao toldo da obra, e do lado de fora. De preferência, fazendo propaganda de algum candidato que insiste em poluir, ainda mais, a paisagem.





Domingos Oliveira Medeiros

08 de agosto de 2002



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