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Cronicas-->TOQUE SAGRADO DO AMOR -- 02/08/2003 - 16:00 (Maria Luiza Kuhn) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TOQUE SAGRADO DO AMOR

"O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver". A frase é do Arnaldo Jabor, autor de dois artigos recentes sobre o amor, escritos com propriedade e magnitude que passam a impressão de que nada mais temos a dizer sobre o assunto. Contudo inspirada por ele, escrevo minha versão.
Algumas pessoas dizem as vezes que a palavra amor anda meio desgastada. Como será possível desgastar a palavra amor, se, quando se fala AMOR, não se fala em ódio, guerra, amargura? Mesmo que o amor traga junto consigo custos aos ombros humanos, ainda assim deve ser considerada prioridade absoluta.
Imediatamente me vêm a mente tantas formas de amor. Alguém que se enternece com uma frase dita na hora precisa; alguém que parou para apreciar uma flor; alguém que agradece gentilmente uma preferência no trànsito; que sinceramente pede perdão; que elogia, sem ironia; que usou seu tempo e foi escolher um presente com a cara do presenteado; que fez um gesto em favor de alguém, principalmente quando este alguém desconhece a dimensão alcançada por este gesto; alguém que tenha a capacidade de "viajar" com uma música romàntica ou escrever um singelo poema porque está deveras apaixonado. Sim, são nestes gestos que residem os mais puros e cotidianos sentimentos de amor, fortes o suficiente para tornar nossa passagem por este mundo um pouco mais agradável.
Também a propósito, me vem a mente um questionamento: O que faz alguns tão diferentes de outros? Como avaliar a atitude de uma mãe, catadora de latinhas para sobreviver (revista VEJA) que além de seus cinco filhos, adotou mais seis, porque segundo ela "se não o fizesse morreriam de fome". Alguém pode duvidar que isto seja amor?
Lembro agora igualmente de um filme antigo chamado "A felicidade não se compra", onde a retrospectiva da vida do protagonista mostra que pequenos gestos de amor que ele teve durante a sua vivência transformaram profundamente a vida das pessoas (vale a pena assistir).
No cotidiano, não é fácil, eu sei, mas é muito melhor abrandar o espírito, sem raivas e ressentimentos, com a certeza que isto não nos torna ingênuos ou vulneráveis, pelo contrário nos torna sempre mais fortes.
O sentimento é algo que interfere no coletivo do nosso lugar (em casa, no trabalho, na entidade etc) e porque não acreditar na física, que como ciência podemos desconhecer, e dizer que as energias alcançam o cosmos, e assim a vida é sempre o reflexo do que sentimos, por mais embaçado que o espelho possa parecer em determinados momentos.
Convido-o a fazer um exercício de prestar muita atenção em um ambiente, no dia em que for perceptível o mau-humor das pessoas. A coisa vai crescendo e parece pairar no ar um sentimento quase palpável de mal-estar e, se, ninguém estancar vira uma ante-sala do inferno. Todos entram no "clima", as vozes facilmente se alteram e o estrago está feito. Se alguém, entretanto chegar neste lugar, com o espírito desarmado, vibrando em outra frequência, como se diz, e disposto a interferir, ele pode mudar todo o cenário.
Por isso o amor é sempre moderno e insubstituível, mas que não seja apenas aquele amor programado, que esteja sempre sob controle, massificado, conveniente e de acordo com o "mercado".
Que o amor seja como a natureza: natural. Pode ter arroubos porque não? Pode ter lágrimas, porque não? Mas há que ser intenso como a cor azul do céu, com um "gostinho de eternidade", mesmo que em fugaz momento.
Ou será que da vida levamos outra coisa?
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