185 usuários online |
| |
|
Poesias-->Soneto da pomba -- 26/04/2005 - 19:50 (MIGUEL EDUARDO GONÇALVES) |
|
|
| |
Soneto da pomba
Quando das mulheres a mais ardente
Veio de uma picada lancinante
Ao meu desejo em fúria para sempre
Pura e sem nem saber-se dominante
No momento do espasmo inebriante
De um ardil se enlaçando sorridente
Rude ao fabuloso cio flamejante
Em doces ondas soluçando quente
Era um sorriso que desafiava
O equilíbrio augusto e gentil
E o querer da flauta tocar vadio
Incrível como nunca mais se viu
Enguia do mar piando acordara
Pomba arrulhando o que nunca sentiu
Miguel Eduardo
|
|