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Poesias-->Livre para vôos cibernéticos -- 25/04/2005 - 18:14 (Ernane Calado de Souza Melo) |
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Sei que tens vida própria
E esperas a tua vez de aparecer.
Às vezes, nem esperas.
Queres porque queres
À tua maneira, à tua hora.
Tento te controlar e não consigo.
Quando há chances de te maquiar
Não dá certo. Não era o que querias.
Parece que zombas das minhas mudanças
Como se pensasses: “Pode mudar à vontade
No final não serei eu transformada
Mas a própria transformação no meu lugar”
Sou um mero instrumento da tua vontade
Submeto-me aos teus caprichos
Deixo-te fluir livremente
E acabas ficando mais bela
Mais autêntica, sem maquiagem
E assim, Poesia,
Das minha mãos que te servem
Surges livre para teus vôos cibernéticos
E pousarás no coração dos leitores
Só tenho um privilégio nisso tudo
Sou o primeiro a te ler
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