Um momento fortuito,
Que não se exaure.
Um desejo,
No espargir da chama,
Que no peito arde.
Só um pouquinho,
De delírio,
A realidade invade,
No lento padecer,
De uma estática saudade.
Na beira do pensamento,
Morando então,
Com o vaticínio esquálido,
De um coração vencido.
Não sabendo distinguir,
Se tudo isso é amor,
Ou só um flerte,
Com a insanidade.
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