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Poesias-->Vadiagem -- 23/04/2005 - 11:23 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vadiagem

José Mattos





Eu caminhava impulsionado pelo

matraquear do relógio



Que seguia desfolhando horas,

no sorvedouro insondável da eternidade



As mãos sovavam silenciosamente

os bolsos já puídos



Meus olhos procuravam no céu,

minha musa inexistente



Queria viver o amor sonhado

pra nós dois sem conhecê-la



Minhas botas deixavam pela estepe,

as digitais dos meus pés



O sereno esfriava meu nariz

e descambava a meu chapéu



Meu amor: comparava-o a Grande-Ursa

que me seguia sorridente



Minhas mãos suadas grosavam o bolso,

os dedos já tocavam minha perna



A noite era minha! Toda minha!

E os mistérios sussurravam-me no escuro

A brisa amena mostrava-me os vultos mais fantásticos



Que fazia louca, vibrar a minha têmpora,

Umedecida pelo vinho do carvalho



23/04/2004

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