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Artigos-->A POLITICA PARTIDA -- 07/08/2002 - 23:02 (REINALDO LUIZ DA SILVA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em tempos atuais, é comum ver os chamados “inimigos políticos”, em conluio. Isso se deve a fragmentação partidária latente e voraz.

A fragmentação partidária influi na governabilidade, pois, mostra uma mudança na forma de votar do cidadão.

No caso brasileiro, isso se refere ao fato do eleitor identificar no individuo o seu representante, deixando o partido em segundo plano. Às vezes deixando-o passar completamente desapercebido; - Quem lembra qual era o partido de elegeu Collor?

Ao votar numa determinada pessoa ele demonstra, até certo ponto, uma identificação com a proposta ou com a conduta desse outro individuo.

Sendo assim, pode-se votar no candidato mais bonito, no candidato negro, na candidata, ou seja, escolhendo puro e simplesmente o candidato deixando de lado a sua capacidade de servi ao eleitor no que diz respeito a suas propostas.

Com isso, os partidos que são constituídos por membros heterogêneos, que tem como principio uma formação de pensamentos que procuram seguir uma conduta ideológica, perde seu equilíbrio quando se vê diante dessa mudança comportamental.

Os partidos, agora, passam a ser simples instrumentos legais, que serve aos interesses de cada individuo que nele se instala a fins de alcançar os seus próprios objetivos.

Talvez, seja esse o motivo, de haver tantos candidatos mudando de rumo, ou então, da formação de partidos sem expressão (partido de aluguel), que de repente consegue eleger apenas um único representante.

Temos aqui um agravante, mesmo que esse candidato seja eleito por uma ampla maioria ele precisa ter aliados para poder tramitar seus projetos. Sem os apoios, o governo pode ser inviabilizado, pois, em minoria torna-se vulnerável e incapaz de aprovar suas propostas.

É por esse motivo que temos nos dias atuais um quadro de fragmentação dos partidos políticos.Não temos mais as figuras dos partidos de “esquerda” e de “direita”, o que temos fundamentalmente é um individuo com o poder de aglutinar o maior numero possível de aliados as suas proposta. Lembro que nos dias de hoje, primeiro é lançado o candidato depois é lançado o seu plano de governo.

Feita as chamadas coligações, a fim de conquistar o maior numero possível de aliados para viabilizar a sua governabilidade, temos o candidato preparado para as urnas.

Deixa-se de lado o partidarismo, vale os acordos, as congruências, enfim, vale tudo para ser eleito.

Agora, essa fragmentação esta sendo usada como desculpas para falta de rumo que a classe política passa.

O quadro atual de proposta é pífio, quando não falto. Pode-se ver os candidatos profanarem números desacertados, soluções dúbias, parecem que todos estão à deriva.

Ora, em determinado momento os partidos se fragmentaram devido às divergências internas, agora, os próprios indivíduos perderam o norte, hora são de esquerda se as pesquisas favoreceram, hora são de diretas se originar mais votos e, ainda para finalizar, temos os mais perdidos de todos, os de centro-esquerda.



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