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Cordel-->Meta seu voto na urna... - Barboza Leite - Ed. P. Marcilio -- 28/01/2008 - 07:32 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Meta seu voto na Urna
mas não meta a mão em Cumbuca


Leitor que lê meu cordel
coloque sua atenção
no que vai neste papel
e exige observação
escrevo por linhas certas
pra consciências abertas
que tenham um voto na mão.

O voto é uma arma forte
que o cidadão recupera
e pode selar a sorte
que o nosso povo espera
e pode trazer pra Nação
uma nova condição
que ela ainda não tivera.

Tempo houve que esgotou-se
de uma tenaz opressão
mas, a tal coisa acabou-se
dissipou-se a escuridão
o negócio é o seguinte:
depois da nova Constituinte
o Poder só vale com eleição.

Vamos voltar a ser gente
sem temer a covardia
que o País deixou doente
roubando nossa alegria:
desta vez é para valer
só ganha quem puder ter
de homens bons acompanhia.

Esta é a intenção
que se espera que aconteça.
É preciso que a razão
desta vez não desfaleça.
Quem for corrupto e ladrão
se esqueça da ocasião:
por favor não apareça.

Pois já estamos cançados
de tanta irresponsabilidade;
de sermos ludibriados
não queremos ter saudade:
queremos um Brasil forte
desde o Sul ao Extremo-Norte
cheio de prosperidade.

O voto é a lei sagrada
é um direito divino
é uma lição decorada
pelo homem desde menino
só que exige consciência
é a nossa experiência
procurando um bom destino.

São muitos os candidatos
disputando um eleição
que as vezes cospem no prato
onde lhes demos refeição;
com esses tomem cuidado
pra não sermos enganados
em mais uma ocasião.


Tem partido que dá medo
o seu número exagerado,
com a morte de Tancredo
o Brasil ficou assustado;
as greves estão estourando
e o povo reclamando
num aperreio danado.

É por isso que desta vez
com tanto tempo sem votar
é preciso muita altivez
pra não deixar se enganar
aquele bom brasileiro
que desde Pedro Primeiro
não conseguiu desfrutar

Justiça, paz e progresso
mas, a ordem obedece
sem nunca obter acesso
pelo que faz e merece;
luta pela Democracia,
mas, quem manda é a oligarquia
que nas eleições aparece.

É tempo de agir
brasileiro patriota;
não precisas mais ouvir
fantasias e lorotas;
há muita mistificação
em torno de uma eleição,
que toda vergonha esgota.


Candidatos, às toneladas
os muros já estão pichando,
com uma verdadeira salada
de sujeira enfeiando
qualquer espaço vazio
que atenda ao desvario
dos que querem estar mandando.

Eles pintam qualquer fachada
pintam pontes, postes, portas
até os pisos das calçadas
pois, ao candidato não importa.
Se pudesse até em padaria
de mulher ele escrevia
o que sua insânia comporta.

Está bem que a divulgação
de qualquer um seja feita
mas com aquela discrição
que torne a coisa perfeita
sem sujar tanto a cidade
mostrando civilidade,
sendo assim melhor aceita.

São pintados como santos
os candidatos a voto,
mas minha mão, no entanto,
por eles no fogo não boto.
Para dizer a verdade,
um monte de falsidade
em suas frases eu noto.


Então, por isso eu escrevo
e chamo a atenção do leitor
pois, como poeta devo
do povo ser a favor:
escolha um bom candidato
pra não sujar, como um pato,
o seu título de eleitor.

Conselho se dá a quem pede,
mas lhe dou um sugestão
a quem não cheira nem fede
não ajude na eleição
vote num homem do povo
pra misturar sangue novo
e fortalecer a união.

que o voto pode obter
para afastar os demagogos
que já nos fizeram sofrer
sempre com o mesmo jogo
e são como praga de galinha
devoram nossa farinha
e a lenha levam, do fogo.

Precisamos de liberdade (1)
como a primeira seqüência
que o desenvolvimento (2) há de
trazer como fatal conseqüência,
vindo sem seguida o opção social(3)
e garantindo a identidade cultural (4)
nossa Soberania e Independência (5)

Os cinco pontos contados
que acabo de versejar
são como esteios plantados
pra o Brasil segurar
são palavras do Presidente
a um povo tão carente
cansado de esperar.

Representam a esperança
que o mais fraco sempre alenta
eu, como quem anda alcança,
nesta verdade se assenta
o futuro que esperamos
-na situação em que estamos,
Sarney é pedra noventa.

Mas , todo cuidado é pouco
e da água fria tem medo
o gato que fica louco
se descobrem o seu segredo;
assim também é o novo,
neste processo novo
começado por Tancredo.

Democracia é o prato
que o povo ainda espera
depois de tempos ingrato
enjaulado como fera;
por isso agora, Sarney
tem que sustentar a Lei
começando uma nova era.


O homem põe e Deus dispõe,
vem de longe este ditado.
por isso Sarney propõe
um Brasil unificado,
vamos pedir para Deus
não punir os filhos seus
que estão desesperados.


Falta o feijão na cozinha
falta arroz no camburão
falta a cama que o tinha,
mas ainda ficou o colchão
e resta um título de eleitor
que me transforma em “doutor”
nas véspera de uma eleição.


Sou povo e, de peito aberto
sou um homem brasileiro
recentemente liberto
de um estranho cativeiro.
cada um tem seu papel
numa estória de cordel,
e eu não sou o primeiro.


não indico nenhum nome,
não me transformo em juiz,
se o Brasil está com fome,
o FMI foi quem quiz,
e o governo de outrora
deu o endereço onde mora
nossa pobreza infeliz.


Quando o português descobriu
este país todo gigante,
na mesma hora sentiu
que havendo alguém que plante,
nesta terra se oferece
uma economia que cresce
quase no mesmo instante.

Não foi assim entretanto,
o que o português predicou;
não carece de espanto
se aterra não vingou;
o tempo da tempo a tudo,
dependendo do estudo
que o povo assimilou.

Dizem até que o frio
vem conforme o cobertor,
depois de um longo estio
sou, agora,um eleitor
- depende do meu comando
acabar com os desmandos
que me fez um sofredor.

E o Brasil espera gente,
que a canoa não vire agora,
quando a situação inclemente,
vai deixando o povo fora;
mas, havendo eleição,
seguremos essa Nação,
pois chegou a nossa hora.


Existem latifundiários
em situação precária ;
reúnem-se nos seus plenários
contra a reforma agrária;
esquecem-se os coronéis
que se perdem os anéis
mas, ficam as glândulas mamárias.

Vou e venho, meu leitor
nesta minhas digressões,
como sendo um professor
ensinando suas lições
mas, estou atento, irmão
em véspera de eleição,
mais azedo ficam os limões.

Como não sou indulgente,
e falo com o verbo claro;
a quem for impertinente,
tanto falo como declaro;
vá pingar na eleição
sua clara decisão
pra não ser um fruto raro.

O Brasil espera o “fino’’
dos autênticos filhos seus,
não esperem que o Divino
se livre dos filisteus
- na hora da eleição
não ligue a televisão,
pelo santo amor de Deus.

Sou Francisco de Assis,
de cujo nome me orgulho,
procurando ser feliz
comendo sopa de “entulho”
vivendo a situação,
procuro na eleição
não me meter noutro “embrulho”.


Quem fala bem é quem diz
o que o povo ainda espera,
pode o Brasil ser feliz
quando entra em nova era;
venha, sincero, votar
para desta vez evitar
que volte a corrupção
que só nos deu prejuízo.
É preciso ter juízo
para salvar a Nação.







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