BONDADE
(soneto autobiográfico)
Filemon F. Martins
Essa bondade que nasceu comigo,
herdei, um dia, de meu velho pai.
Parece, muitas vezes, que é castigo
a quem lutando pelo mundo vai.
Meu coração, confesso, é tão amigo,
ajuda e ampara quem na vida cai.
Ninguém será feliz, sem ter abrigo,
- o egoísmo do mundo não me atrai.
Pode até parecer que sou um louco,
porque o amor verdadeiro é muito pouco
para exprimir a força da Verdade.
Quero que Deus, assim, me dê guarida
para que eu possa ser por toda a vida:
- emissário do Amor e da Bondade!
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