Noite de luar, nevoenta!
Noite de magia!
Nós sob os lençóis, nus!
Soltamos os devaneios
Os negros pensamentos
Sem lei, sem preconceitos
Somos animais...
Feras famintas de desejos
Na raiz dura
Cavalgo a parte glútea
Viajo no tempo
Desprezo o relógio
Sou um pássaro,
Sou uma Deusa, tigresa!
Sou plebéia, sou o que sou, escrava?
Por cima, por baixo!
Chupões aranhões!
Somos o erotismo dos poetas
Florindo no prazer as alegrias, do tesão!
Quando estamos a sós
Tenho no teu corpo,
O melhor do contentamento...
Parafraseando o poema "Rasgos de unhas negras" do poeta Agostinho Moreira da Costa.
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