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Artigos-->Na Mosca da Insensatez -- 07/08/2002 - 21:13 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A MOSCA DA INSENSATEZ

(por Domingos Oliveira Medeiros)



Vocês lembram. A Roseana Sarney arranjou a maior confusão. E abriram um processo para verificar seu provável envolvimento na questão da Sudam, que envolveu a liberação, para terceiros, da importância de R$44 milhões de reais, a título de empréstimos; e que teria sido desviada dos fins a que se destinava. Depois, cumprindo determinação judicial, a Polícia Federal esteve no seu escritório, e de seu marido Murad, no Maranhão, onde encontrou R$1,34 milhão de reais. Questionada a respeito, a então candidata e seu marido apresentaram cerca de oito versões para a origem daquela importância. E até hoje, ninguém sabe, ninguém, viu. A candidata, no lugar de procurar apresentar sua defesa, num processo que corre contra ela, primeiro alegou segredo de Justiça, depois fez de tudo para impedir o esclarecimento do caso e, por fim, atacou o governo, dizendo que se tratava de perseguição política. Pressionada pelo seu partido, o PFL, abandonou sua candidatura. E deixou o governo do Maranhão.



E o PFL foi na sua conversa. Defendeu seus interesses até onde pode. Depois de receber muitas benesses do governo, resolveu, agora, dar uma de animal ferido, da canção de Roberto Carlos, se não me falha a memória, e prometeu vingança. E resolveu obstruir a pauta do Congresso. Impedindo e atrasando a votação para a prorrogação da CPMF, projeto que apoiara com tanta garra, no tempo que era aliado do governo. Nem se preocupou com os eventuais prejuízos que a medida poderia, diretamente, causar aos planos do governo, e indiretamente, à população.



Por conta disso, o governo resolveu compensar o que ele chama de prejuízo com a falta de arrecadação do CPMF, efetuando cortes no orçamento no valor de R$5,3 bilhões.



E de onde foram retirados esses recursos? Dos investimentos em obras e serviços, que ficarão 67% menor do que o previsto na versão original, que era de R$17,7 bilhões. Desse modo, os recursos destinados ao Fundo de Combate à Pobreza, foram diminuídos em R$1 bilhão de reais. As ações previstas no programa Avança, Brasil, perderam cerca de R$2,3 bilhões de reais. E por aí vai. E quem vai pagar a conta? Advinha! Mais uma vez, olha nós aqui de novo. O povo brasileiro. Inclusive os que elegeram a turma do PFL. Melhor faria o governo se sustasse toda a verba já destinada aos parlamentares, para atender aos reclamos de suas bases eleitorais. Só assim, os parlamentares, de modo geral, poderiam sentir na própria carne, o peso da irresponsabilidade.



E agora, depois de oitos anos de (des) governo, o Fernando e sua turma consegue um empréstimo que tem o pomposo nome de programa de ajuda), junto ao FMI, no valor d eU$ 30 bilhões de dólares. Usará vinte por cento ainda no seu governo, e deixará o restante, junto com a conta, para o próximo presidente. E ainda conseguiu reduzir, por autorização do FMI, a exigência de reservas cambiais, da ordem de e U$15 bilhões, para U$ 5 bilhões de dólares. Esse, em resumo, o saldo deste governo, que, infelizmente, não se pode fazer nada. A situação exige que se aceite mais esta ajuda.



Ao meu ver, estamos diante de mais uma modalidade de crime hediondo. Sem direito a fiança. E com direito à prisão perpétua. Quem souber em quem vai votar, aproveite, e vote bem. Mas, se for alguém daquela turma que está saindo de férias, é bom pensar duas vezes. Pois, ainda dá tempo para trocar o voto. E quem ainda não sabia em quem votar, seja para deputado, senador, governador ou outro cargo qualquer, agora já está sabendo. É sacar do voto e dar o tiro certeiro. Na mosca da insensatez.



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