Neste meu másculo momento,
onde recito a consciência,
deixo no chão as sobras
de um antigo natal.
O homem que herda
o aprendizado do dia
tem nas mãos a flor futurista
da sensibilidade.
Nos seus gestos gentis,
gerais fronteiras,
todas elásticas moradas
de interessantes desejos.
Da masculinidade caótica,
Homem hoje não tem sentido.
Seu corpo se perde
na ação dos seus lábios.
Sua fala fina
diz belezas profundas.
Não serei homem
quando a ereção chegar,
sua inteligência animal
abre espaços para
uma nova sociedade.
“Gestos Gentis”
|