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Poesias-->RUA DO ENCONTRO -- 14/04/2005 - 14:33 (TANCREDO A. P. FILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RUA DO ENCONTRO





Entre as muitas cidades

Por onde eu passei,

Uma coisa vou contar:

A rua do Ouvidor

No Rio de Janeiro,

É a rua onde encontrei

O meu amor.



Imagino um olhar

Bem calmo, solitário,

A fitar os homens

Vão passando...

Entre os muitos: eu,

Que voltava pra casa.



Vi uma mulher

Que me fitava de cima

A baixo vi também

Um certo olhar

De ternura e perdão

Para os desvarios

De cumplicidade

Entregando-se...

Aos seus olhos.



Rua do Ouvidor,

A morena olhando

Pra mim que passava

Entre muitos,

Eu fui o escolhido

Ao seu lindo olhar.





Rua do Ouvidor,

No Rio de Janeiro

Conta com esse olhar

Nessa alegre tarde,

Percorre meu corpo

Devassa minha roupa...



Uma luz acende

Dentro do seus olhos,

É prenúncio de amor

Que está pra surgir

Na mais antiga rua,

A rua do Ouvidor



A luz do poste

Não tarda acender-se

Por enquanto é um

Brilho sem brilho...

É tarde, mas não anoiteceu

Isto foi tudo

Que comigo aconteceu.



Cheguei perto dela

Falei do encanto que senti,

Também falei

Do seus olhos, do olhar

Que me acompanhou

Meus olhos, da vida

Sem sentido

Que até o momento vivi.



As luzes dos postes

Acenderam-se,

Pareciam querer ajudá-la...

Não se chora no escuro

Quando vai descendo...

Ela tinha uma vida surda

Embebida no silêncio,

No olhar talvez obscuro.



Quem chora no escuro

Com a pessoa que se diverte

Pela noite abaixo,

Está arriscado no final

Da tarde fria,

Encontrar o consolo

Ou algum Ser Divinal,

Que lhe traz muita paz.



Essa rua – um olhar

Luz brilhante

Superando a luz elétrica,

Quem pode saber o poder

De amar... amar... e amar...

Ela poderia tornar-se

Minha amante...

Quem transita pela

Rua do ouvidor

Estará sujeita

A encontrar o amor.


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