Usina de Letras
Usina de Letras
164 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50587)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->BRINCADEIRA DE MENINOS -- 14/04/2005 - 14:14 (TANCREDO A. P. FILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRINCADEIRA DE MENINOS







Manhã de abril, café frio e fraco,

Pão de ontem, ou angu de milho cozido,

Feito na panela de ferro,

Na casa de Natan...

Sua mãe nada tem, não tem nada,

Na cozinha triste, quase sem comida

Nada se vê...

Nada se vê na casa de Natan...





Infância sofrida, nenhum brinquedo,

Brinquedo nenhum... Pai trabalhando,

Esperando o almoço que não vem,

Natan tenta brincar, seus colegas o apoiam

Voam como pardais em bandos

Saindo pelas ruas em disparadas...

Escondidos das mães,

Vão nadar no rio... contentamento vaporoso

Que a vida exala ao entrar na água...

Do rio não se vê a casa de Natan





Sente a presença do colegas,

Presença não maliciosa

De Hamilton, Haroldo e Vadinho seu irmão

Tudo é festança, tudo é brincadeira...

Quanta alegria, quantos risos...

Corpos de meninos nus

Entrando e saindo do rio...

Pulando do alto da ponte

Não se vê a casa de Natan...





A mãe desconhece todas essas estrepolias

De meninos nus, brincando, sorrindo,

Brincando e nadando...

Nadando na águas do rio...

Aparece uma cobra, a turma sai

Deixa-a nadar.

Só entram novamente quando

A cobra vai embora...

Do rio não se vê a casa de Natan...





Meninos brincando, meninos nadando,

Esquecendo-se da hora de almoçar

Um dos pais preocupado com a demora

De dois de seus filhos, avança pela estrada

Encontra os traquinas já perto do rio

Hamilton, o mais velho recebe um bofetão

Haroldo vai correndo na frente...

Natan fica com medo de apanhar

De sua mãe quando na sua casa chegar,

Na sua casa, uma surra está esperando

Por brincar no rio, junto com a garotada...

Na casa de Natan, sua mãe não o deixa brincar,

Está de castigo, mais uma vez...


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui