Maldita mágoa que me revolves...
deitas fúria de ti e do passado,
mas nunca pensas ou demoves
o que se foi enfim, tragado!
Maldita mágoa sem símbolo...
regressas cada dia para me enfurecer...
e eu, carrego-te, esquecida do limbo,
acordando para o ânimo a desvanecer...
Maldita eu, porventura?
Mágoa sem candura...
dói a alma de tanto investir...
amor interesseiro talvez!?
Por entre copos a sorrir
encontrei esta pequenez!
Maldita mágoa...
é sempre a tua vez!
Elvira:) |