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Poesias-->Nostalgia de nós -- 06/04/2005 - 10:28 (Paulo Milhomens) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Nossa liberdade

Assistida é fruto

Da astúcia definida

Pelas máquinas afetivas

Que não amam seus homens.

Quando eu era um soldado

Na minha lona discrepante

Um pronome, uma velha, um

Maço de cigarro, devolvia uma

Fumaça maravilha que trazia

A estrela prometida.

Na pisada da soleira uma

Província, um Estado, uma fazenda

Encantada, um "super-homem" de

Cueca que transborda uma capa

Envelhecida por seu criador.

Quem sente uma criança tão

Bonita fazer parte da memória

Infálivel dessa guerra narrativa

Que tropeça em adultos imaturos.

Seu desejo natural era me ver

Com uma limusine, um mustang,

Uma ferrari, um batmóvel movido

A vapor barato acrescido de tolices

E mistérios vaidosos e saltitantes.

O que nos torna menos

Humanos, menos maus são

Nossos traços humanóides

Que ninguém confia. Na polidez

Da juventude sem destino que

Vaga na mesmice de um modelo

Enlatado.

Coração, amargura, doentio,

Multidão desvairada entorpecida

Por ideais nobres de burguês

Movido a Coca-Cola com sonhos

Fugazes de Beatles na gaveta.

Não me faça perguntas, não

Estou aqui, estou em você.

E esta peça tão cantada, tão bonita

Faz parte de você.

Nos coloquem numa nave de vidros

Dourados e mandem para o espaço

Sideral. Ela irá se derreter e será

Vapor na poeira do infinito.

Até lá...

Até lá...



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