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Artigos-->O IMPORTANTE NÃO É SÓ O CANDIDATO -- 06/08/2002 - 19:29 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todos os dias, nos jornais, discute-se muito a capacidade de um ou outro candidato em governar o país. Fala-se muito que determinado candidato é isso, é aquilo; tem essas qualidades, esses defeitos e tudo mais; todavia, não se fala em nenhum momento na sua base de apoio.

Quando eu falo em base de apoio estou me referindo à coligação que o candidato tenha feito no primeiro turno. Porque esta é a verdadeira base de apoio. O que ele vier a conquistar num eventual segundo turno ou depois de eleito, seguramente não será uma base sólida. E aí é que mora o perigo.

A história recente do Brasil mostra isso. Collor foi eleito por um partido nanico, não tinha maioria, e teve que costurá-la no segundo turno e depois de eleito. Para governar, teve que ceder e fazer uso de todo o tipo de artimanha. Nem mesmo isso foi suficiente para se manter no poder. Quando aqueles que se diziam apoiá-lo, viram que o barco ia afundar, pularam fora. Certamente, se Collor tivesse sido eleito por um partido que tivesse obtido número de deputados suficientes para mantê-lo no poder, ele não teria caido. Nem mesmo depois de todas as denúncias contra ele. Caiu porque o país ficou ingovernável e os seus aliados eram poucos. O próprio Fernando Henrique, ainda consegue governar - apesar de toda a crise - porque tem maioria no congresso. É sustentado pelos maiores partidos do país.

Agora imaginem um Garotinho ou um Ciro no poder? - Quero deixar bem claro que não estou discutindo as qualidades individuais de cada um - O que teriam que fazer para aprovar seus projetos? Já pensaram nisso? Pôis está na hora de pensar.

Garotinho é candidato de um pequeno partido coligado com outros dois nanicos. Não vai eleger mais do que 35 deputados. Quem cosegue governar um país com uma bancada dessa? Ninguém. Ciro provavelmente terá um pouco mais de sorte. Sua coligação deverá eleger mais que isso, contudo, não o suficiente para ter uma base sólida mínima de apoio.

Quanto a Serra e Lula, estes dois sim, independentemente de serem os melhores ou piores candidatos, pelo menos terão uma base de apoio bem mais confortável. Não posso afirmar, mas não creio que nenhum deles vá conseguir maioria no congresso; aliás, nenhum deles vai. Estes dois, porém, irão eleger uma quantidade suficiente de deputados para se manterem de pé. Terão que buscar apoio na oposção? Terão. Mas o que oferecerão em troca será muito menor do que Ciro e principalmente Garotinho.

Eleger Ciro ou Garotinho é tão somente, elger uma pessoa, não é um plano de governo. Porque, aos poucos, terão que se render a oposição. Sem contar que certamente o Braisil virará a Argentina de Fernando de la Rua.
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