Espero este poema passar
como se fosse dele
a sorte em pêlo.
Um momento único,
onde posso escandalizar
a força bruta e a sensibilidade
que habitam neste homem.
Moço de algodão,
vive indefeso
entre a musa e a música.
Irmão da aventura,
criatura exposta ao mundo
sem maquiagem,
de tão real parece artezanal.
Troglodita do bem,
sei o ponto por onde passa
o verso do que digo agora,
a sua história neanderthal
está escrita nas cavernas
do coração.
HOMEM DE ALGODÃO
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