Dói-me a perna direita,
repuxa, não posso dormir,
busco Pan em qualquer seita,
desta fria vou sair.
Dói-me o lado direito,
não sei se é o pistache,
ou fígado com defeito
que faz com que me agache.
Zumbe a minha cabeça,
apesar dos comprimidos;
embora eu aborreça,
ela ouve meus gemidos.
Me reduz a pó-de-mico,
nada valho para ela,
numa sinuca de bico
entrei, numa esparrela.
Mais um gole, e saúdo
quem chegou até aqui;
que aproveite de tudo,
mesmo que seja saci.
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