Usina de Letras
Usina de Letras
155 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62216 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50610)

Humor (20030)

Infantil (5430)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3304)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Curvas sinuosas -- 30/03/2005 - 10:30 (Ernane Calado de Souza Melo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ergue-se a relva nos teus campos

Viçosos, molhados, regados

Tocados pela brisa que passa

Modulando ecos sem pudor

Espontâneos ou provocados

Expondo o aroma e o frescor

Ora suavemente exalado

Ora intenso, arrebatador

Embora distantes, cobiçados

Teus montes que despontam

Dos olhos foco culmimante

Que te fitam descerrados

Em direção ao clímax,

Aos cumes ressonantes

Cada milímetro conquistado

Sem disputa e em cumplicidade

Representa a vitória sem derrota

Um triunfo da sensualidade

E a chama acesa do prazer

Conduzida a quatro mãos

Que se revezam e a intensificam

Tocha olímpica que não se apaga

Recantos a serem alcançados

Curvas sinuosas, delicadas

Úmidas pelo suor da procura

Do desejo, da busca ousada

Todo cuidado é pouco!

Devagar, pista derrapante!

Cuidado, curva perigosa!

Um exercício de autocontrole

Para não ultrapassar os limites

De um terreno não preparado

Devagar, gradativamente

Percorrendo aclives e declives

Um oásis próximo vislumbrado

Mesmo que seja miragem

Um mergulho no âmago único

Essência íntima da natureza exposta

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui