Saí de mim...
enalteci-me de cânticos,
enchi o peito assim,
como quem respira,
e ao ar atira,
o sopro da vida:sim!
Segredei ao entardecer,
mil raivas contidas,
ânsias de bem querer,
tristezas padecidas...
Saí de mim...
bebi água,
purifiquei-me, nova pessoa,
siderei a sempre mágoa,
em espumas da minha proa!
Saí de mim...
abro o meu sequim,
pela boca carmim,
exalo odores de novidade,
botão que não mais procrastina
a douta Liberdade...
que entra em mim,paulatina...
Elvira:) |