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Poesias-->DOR MUDA -- 28/03/2005 - 17:28 (débora cristina denadai) |
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Belo Horizonte, 26/mar/2005
Quieta lá fora,
inquieta cá dentro.
Silêncio necessário
porque onde mora a dor
silenciar é imperativo.
Ele abafa ruídos
que remoem sentimentos.
E ela sofre.
E eu não sei como se foge do silêncio.
Uma imensa tela em branco.
E negra.
Um silêncio que não aquieta.
Inquieta.
E ruídos.
Que emudecem.
Ela sofre calada.
Eu não sei como tapar a boca da mudez.
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