Aqui estou...
Olhando para ti, daqui de baixo.
Deixo a brisa soprar na janela que
Sempre esteve aberta.
E vejo Anjos a brincarem,
Cruzando o Céu, feito estrelas que morrem
No final da noite.
Fecho a porta para que
Meus Demônios não entre.
Incensos e velas no pálido luar.
Fugindo de mim, procuro o
O silêncio que me ensurdece
Lentamente.
Meus dias aproximam-se
Mais e mais de voar ao
Teu lado, e esquecer o que
Perturba-me aqui embaixo.
Sinto falta do frio que o
Outono me traz,
E das lágrimas que cai
Do céu cinzento,
Das ansiedades, das
Emoções de esperar
Pela tua chegada do
Fim de tarde de todo
Final de semana.
Enquanto isso...
Fujo dos meus Demônios,
E fecho os olhos para ver
Os anjos brincando nos
Meus sonhos...
L. Sócrates.
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